Em forte expansão, a fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros combustíveis fósseis e se aproxima da biomassa na matriz elétrica brasileira. No ano passado, fomos o 4º país que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaica no mundo.
Apesar dos avanços, ainda estamos longe de explorar todo o nosso potencial. O Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de energia solar, atrás de países muito menores em extensão territorial, como Japão, Alemanha e Itália. No topo da lista está a China, com uma capacidade instalada que chegar a ser 20 vezes maior do que a brasileira. Os Estados Unidos, na vice-liderança, superam em 6 vezes a potência instalada aqui no país.
Autoridades do setor acreditam que o Brasil, com suas condições naturais privilegiadas e investimentos crescentes, tem tudo para encurtar rapidamente a distância e se tornar uma liderança global desse mercado. Com a facilitação do acesso à energia solar por meio da tecnologia e diante dos ganhos econômicos e ambientais que proporciona, essa fonte de energia limpa tem despertado cada vez mais o interesse de grandes empresas, pequenos negócios e consumidores residenciais.
A entrada em vigor em janeiro deste ano da Lei nº 14.300/2022, que criou o marco legal da geração distribuída, também deve acelerar os investimentos em sistemas solares. A legislação trouxe segurança jurídica para quem produz a própria energia e oferece condições mais vantajosas para quem aderir a esse modelo até janeiro do ano que vem.
Apostar na fonte solar fotovoltaica é bom para todos: diversifica a matriz elétrica brasileira, reduz a pressão sobre os recursos hídricos, alivia a conta de luz, garante competitividade ao país e é mais sustentável para a sociedade e o planeta.
Fonte: Exame