O Brasil deverá ter até o final deste ano um aumento significativo da participação das fontes renováveis na matriz energética, sobretudo por causa da continuidade do crescimento de fontes como a solar fotovoltaica e a eólica.
É o que apontam os dados apurados pelo Canal Solar, com base em informações divulgadas pelo novo Boletim Mensal de Energia do MME (Ministério de Minas e Energia), publicado no começo da noite desta quarta-feira (17).
Conforme o estudo, espera-se para 2022 um aumento de 3% na OIEE (Oferta Interna de Energia Elétrica), sendo as fontes de energia renováveis responsáveis por mais de 84% na matriz elétrica brasileira.
Dentre todas as fontes listadas, a solar é a que conta com a maior previsão de crescimento para o ano: 60% em relação a 2021 – um percentual de crescimento acima do previsto para as demais fontes, como eólica (12,2%), hídrica (5,28) e de biomassa (4,87%).
O trecho do documento também mostra que as demais fontes poluentes de energia também deverão ter sua participação na matriz reduzida até o final do ano, com destaque para as usinas de carvão, que devem sofrer uma queda de mais de 40% em relação a 2021.
Já as energias produzidas a partir de usinas nucleares e de gás industrial deverão se manter em percentuais iguais aos que terminaram o ano passado. Confira a tabela abaixo:
Fonte: Canal Solar