A Fronius, companhia de origem austríaca especializada em soluções inovadoras nos segmentos de energia solar, afirmou no início de junho que vem observando o crescimento no consumo dessa fonte de energia no Brasil. A empresa, que está no país há 17 anos, já contabilizou mais de 50 mil instalações fotovoltaicas registradas em seu portal de monitoramento.
Na análise de Alexandre Borin, gerente comercial da Unidade de Solar Energy da Fronius do Brasil, enquanto o retorno do investimento em energia solar apresenta-se cada vez mais atrativo, os custos com a geração de energia centralizada vão subir, levando a necessidade pela descentralização do sistema. Ele também observa um aumento da competitividade no mercado solar entre os fabricantes e distribuidores nos últimos dois anos. “Essa energia mais competitiva gera benefícios para o instalador e cliente final, que podem contar com maior oferta de geradores fotovoltaicos a preços mais atrativos”, explica.
Um exemplo da vantagem do uso dessa fonte é observado na Maza Tintas, indústria química que fabrica tintas e solventes, que economizou mais de R$ 450 mil na conta de luz, entre janeiro de 2019, quando adotou o sistema, até março deste ano. A empresa instalou 1.560 placas solares no telhado e 16 inversores na sua unidade em Mococa (SP). No total, foram investidos R$ 2 milhões e, desde então, os módulos fotovoltaicos têm proporcionado uma economia mensal de 37% para a empresa.
Os dados da Fronius são um importante termômetro do desempenho do mercado solar no Brasil. Reconhecida como líder em inovação e tecnologia, a Fronius foi fundada na Áustria em 1945 e hoje está presente em mais de 30 países por meio de filiais e em mais de 60 países por distribuidores e representantes. Há mais de 20 anos atuando no mercado brasileiro, a Fronius do Brasil é composta de três unidades de negócios: Energia Solar; Tecnologia de Soldagem e Carregadores de Baterias para todos os tipos de veículos e para centros de distribuição.
Considerada uma das fontes de energia mais sustentáveis do mundo, por ser renovável e inesgotável, a produção de energia solar no Brasil corresponde a apenas 1,4% da matriz elétrica, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia. No entanto, a previsão é que, em dez anos, sua participação na matriz brasileira seja quatro vezes maior do que a atual, saltando para 8% em 2029.
Além do baixo impacto ao meio ambiente, sem emissões de gases estufa, sem resíduos e sem ruídos, a energia solar também contribui para a diversificação da matriz energética nacional, com a diminuição da dependência da energia elétrica vinda de hidro e termelétricas – cujos custos de transmissão e distribuição são bastante elevados – e fazem com que a conta de luz, seja nas residências ou em indústrias, tenha grande peso nas despesas mensais.
Fonte: Portal Solar