A conta de luz dos catarinenses vai ficar mais cara a partir de 22 de agosto, quando entra em vigor o reajuste anual da conta de luz da Celesc. Pelos números preliminares que estão sendo analisados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela definição do reajuste, a alta média deve ficar em dois dígitos baixos, entre 10% e 13%, informa o presidente da empresa catarinense, Cleverson Siewert.
Segundo ele, o número definitivo será divulgado pela agência cerca de 10 dias antes de entrar em vigor, mas o percentual não deverá ser muito diferente do que está sendo analisado. Todas as distribuidoras do país estão tendo reajustes anuais bem acima da inflação do ano passado (2,95%) porque a energia está mais cara em função da falta de chuvas e há mais custos de encargos setoriais.
– O custo da energia responderá por cerca de 50% da alta. A hidrologia está ruim. Isso faz com que tenha mais despacho de geração térmica, que é mais cara. Isso vem desde fevereiro. Basta ver que estamos tendo bandeira tarifária vermelha nos últimos meses – explica Siewert.
Os encargos também vão pesar. Representarão 35% da alta, informa o presidente da Celesc. Um encargo que ficou mais caro é a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que inclui pagamento de políticas públicas como o subsídio da conta de luz a mais pobres e outros. No ano passado, o reajuste médio da distribuidora de SC ficou em 7,8%, porque foi necessário pagar dívidas de transmissão de energia cobradas por empresas que se disseram prejudicadas ainda na MP 579 de 2012.
Os percentuais variam de acordo com cada classe consumidora, mas como a energia é cara, mais pessoas e empresas estão investindo em geração solar ou hidráulica para reduzir custos.
No Simples
O Senado aprovou ontem à noite o projeto que reinclui empresas devedoras no Simples nacional, uma matéria apresentada pelo deputado catarinense Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. Agora, só falta a sanção presidencial.
Água mineral
Até agora, a Associação Catarinense das Indústrias de Água Mineral colocou no mercado mais de 200 mil vasilhames de 20 litros padronizados. Segundo o presidente da Acinam, Alceu Poffo, são adquiridos aproximadamente 30 mil vasilhames por mês pelos associados que aderiram à campanha de alerta aos direitos do consumidor. O objetivo é facilitar o uso de vasilhame retornável, o que reduz custos ao consumidor.
Fonte: NSC